"A terra geme com a agonia gerada pelo Aquecimento Global"

sábado, 1 de janeiro de 2011

Solução para redução dos Gases do Efeito Estufa

Não podemos ignorar, Prezado Leitor, que há impasses nas negociações em todos os escalões de responsabilidades, que  não permitem que haja efetivamente a tão desejada redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). Pelo o que se tem visto, infelizmente, as negociações caminham a passos curtos e, como consequência, as mazelas oriundas do aquecimento global continuam prejudicando diferentes regiões do Planeta.
Depois dos resultados positivos da Conferência das Partes (COP 16), de certa forma surpreendente, conforme já relatei em matéria anteriormente publicada neste Blog, a sociedade deve ficar atenta, obviamente fazendo a sua parte, para o papel que será desempenhado pelos governos e os  principais atores da economia nas emissões de gases do efeito estufa: setor energético responsável por 26% das emissões, setor industrial por 20%, atividades agropastoris por 13%, desmatamento por 18% e, finalmente,   prédios residenciais e comerciais  por 8 % das indesejáveis emissões.
Para resumir o cenário que ora vivenciamos, aproveito o ensejo para  lembrar que o último relatório do Painel Internacional de Mudanças Globais do Clima (IPCC),  apontou um aumento de 70% nas emissões de CO2 entre o período de 1970 e 2004. Paralelamente ao aumento dessas emissões há uma intensificação da temperatura da Terra, que já é 5% maior do que há cinquenta anos.
É oportuno ainda  lembrar que o aquecimento global é o principal responsável pela variação brusca do clima, que por sua vez leva a mudança no padrão de chuvas, causando por conseguinte,  enchentes e secas, alterações na temperatura da superfície marinha, trazendo prejuízos a ecossistemas aquáticos, derretimento das geleiras polares, entre outras sequelas.
Aposta-se, entretanto, Prezado Leitor, na busca pela inovação tecnológica, uma vez que ela  pode se tornar a resposta que todos esperamos para garantir o futuro sustentável do planeta. Vejamos, a partir de já, algumas alternativas apontadas nesta matéria que justificam as apostas nas novas tecnologias: O World Resource Institute afirma que os estudos concernentes à mitigação das mudanças climáticas em longo prazo ratificam que o desenvolvimento tecnológico será crucial para o fortalecimento da economia e conclusão das políticas do clima; O artigo “Technology Innovation and Climate Change Policy: an overview of issues and options”, escrito por Michael Grubb, deixou claro que há probabilidade de novas tecnologias garantirem o desenvolvimento sustentável dos países. Finalmente, em 2010 um relatório do Departamento de Energia dos EUA  afirmou que a inovação tecnológica terá grande repercussão através de Pesquisa e Desenvolvimento nas seguintes áreas: veículos elétricos, sequestro geológico de carbono, produção de hidrogênio, geração de energia eólica, solar geotérmica e nuclear. Trata-se de tecnologias viáveis atualmente e que têm o potencial de alterar drástica e positivamente o padrão de consumo de energia mundial.
Sem sombra de dúvidas, Caro Leitor, a promoção de tecnologias que acompanhem os anseios das metas globais, aliada a  harmonia entre as políticas internacionais que vislumbram a redução da emissão GEE e a imprescindível conscientização da sociedade, possivelmente sejam a solução para os transtornos oriundos das alterações climáticas provocadas pelo homem.